3/17/2014

SÓ NOTICIAS ''' Escolas públicas vão paralisar as aulas nesta segunda-feira (17)



Na segunda-feira (17) professores da rede municipal e estadual vão paralisar as atividades em sala de aula. A paralisação faz parte do cronograma nacional, organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação – CNTE, para cobrar questões como a aprovação do Plano Nacional de Educação e o rechaçamento do Projeto de Lei que pretende utilizar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para atualização do Piso Nacional do Magistério.


A programação do manifesto, organizado pelo Sinproesemma e Steei, começa às 8 h, no Palácio do Comércio, com a palestra do professor Francisco Almada, sobre o Plano Nacional de Educação. Na parte da tarde, às 16 h, será realizado um manifesto na Praça de Fátima. Em todo o Brasil, as atividades acontecem em três dias (17,18 e 19), mas em Imperatriz os professores decidiram que a greve acontece apenas em um dia.

O coordenador regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma), André Santos, destacou outras reivindicações que estarão pautadas. “A finalidade é nos mobilizarmos em prol da educação pública e em defesa a valorização do educador. Os pontos que compõe a pauta da manifestação são os 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação pública e os 75% dos royalties de petróleo também para a educação pública. O Governo Federal já enviou essa proposta para o Congresso Nacional, mas o congresso está resistindo em aprová-la”.

No que diz respeito ao Piso Nacional do Magistério, atualmente o cálculo é baseado no custo aluno/ano e a categoria acredita que o INPC é um parâmetro que retrocede em relação às conquistas já obtidas na educação. “O cálculo pelo INPC fica totalmente diferente. Para se ter uma idéia o valor do aluno ano em 2014 ficou em 13% , enquanto o INPC ficou em torno de 6%. “Isso só demonstra que a educação só é prioridade no discurso”, defende Santos. Uma das exigências em âmbito estadual é a implantação de pontos importantes do Estatuto do Educador, como a realização eleições para os diretores das escolas.


A Coréia do Sul, por exemplo, teve um crescimento econômico precedido e orientado pela construção de um sólido sistema educacional. O resultado: o pais tem 13ª economia do mundo, 99% das pessoas são alfabetizadas, 97% tem ensino médio, 60% estão no ensino superior e o IDH é de 0,897. Enquanto no Brasil, segundo o censo do


IBG de 2010, embora o índice de analfabetismo tenha caído, ainda está 9,6%. (Assessoria de Imprensa Sinproesemma)
fonte blog da kelly.com

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